Especialista em carreira traz 5 reflexões sobre esse novo movimento
Um termo que está em alta no TikTok tem repercutido muito na mídia, o Quiet Quitting ou em português demissão silenciosa, esse é um novo movimento que surge no mundo corporativo. O objetivo principal é evitar o burnout ao trabalhar mais horas do que o necessário e fazer mais do que foi contratado para executar, sem ser remunerado por isso. Rebeca Toyama, especialista em carreira, comenta sobre essa tendência e alerta tanto os profissionais, quanto as empresas a ficarem atentos aos sinais ligados ao burnout.
A frustração e o esgotamento com o trabalho tem sido uma consequência inevitável para muitos profissionais, é o que revela a pesquisa feita pela Pulses, plataforma de gestão e engajamento. O levantamento feito com 3 mil profissionais mostra que 80% indicam se sentir esgotados e 54% estão frustrados com o trabalho. Já 60% dos entrevistados relataram estar sem disposição para trabalhar e 67% dizem que precisam provar o seu valor no emprego.
"Dentro desse movimento do quiet quitting vemos profissionais mais jovens que um dia já viram seus pais 'se matarem' de tanto trabalhar e que deixaram de ter um tempo de qualidade com suas famílias para se dedicarem integralmente ao trabalho, e com a chegada da pandemia, esses novos profissionais sentiram que precisavam sair do piloto automático para se conectar melhor com sua essência e também com propósito de vida", revela Rebeca Toyama, especialista em carreira.
Um termo que está em alta no TikTok tem repercutido muito na mídia, o Quiet Quitting ou em português demissão silenciosa, esse é um novo movimento que surge no mundo corporativo. O objetivo principal é evitar o burnout ao trabalhar mais horas do que o necessário e fazer mais do que foi contratado para executar, sem ser remunerado por isso. Rebeca Toyama, especialista em carreira, comenta sobre essa tendência e alerta tanto os profissionais, quanto as empresas a ficarem atentos aos sinais ligados ao burnout.
A frustração e o esgotamento com o trabalho tem sido uma consequência inevitável para muitos profissionais, é o que revela a pesquisa feita pela Pulses, plataforma de gestão e engajamento. O levantamento feito com 3 mil profissionais mostra que 80% indicam se sentir esgotados e 54% estão frustrados com o trabalho. Já 60% dos entrevistados relataram estar sem disposição para trabalhar e 67% dizem que precisam provar o seu valor no emprego.
"Dentro desse movimento do quiet quitting vemos profissionais mais jovens que um dia já viram seus pais 'se matarem' de tanto trabalhar e que deixaram de ter um tempo de qualidade com suas famílias para se dedicarem integralmente ao trabalho, e com a chegada da pandemia, esses novos profissionais sentiram que precisavam sair do piloto automático para se conectar melhor com sua essência e também com propósito de vida", revela Rebeca Toyama, especialista em carreira.
Ainda vale lembrar que os sintomas de esgotamento e frustração podem ser só o começo de alguns sinais de pessoas que estão sofrendo de transtornos mentais, como por exemplo, a depressão. Portanto, as empresas precisam redobrar a atenção e o cuidado com seus colaboradores, pois a depressão é uma das principais causas de absenteísmo, e essa foi a doença mais incapacitante do mundo em 2020, segundo a Organização Mundial de Saúde. Já o presenteísmo é um dos fatores de maior impacto na baixa produtividade e qualidade de uma equipe.
"As empresas também precisam entender as suas responsabilidades sociais e investir em treinamentos para os líderes e em programas de prevenção de doenças psicológicas que identificam e acolhem os colaboradores que sinais de que algo não está indo bem, como por exemplo: stress, ansiedade, tristeza, dificuldade de concentração e falta de motivação", comenta.
Reavaliando a carreira
Muitos profissionais sentiram a pandemia como um divisor de águas, onde o trabalho remoto trouxe a flexibilidade e benefícios, mas por outro lado, ultrapassou as barreiras entre a vida pessoal e profissional tornando mais difícil o 'desconectar' das atividades e aumentando assim o estresse e a sobrecarga.
Diante desses fatores surge o movimento do quiet quitting que leva como palavra-chave o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, e trazendo para os profissionais a oportunidade de reavaliar a carreira ou também partir uma nova experiência de autoconhecimento e mais sentido para a vida.
"Para os profissionais que estão insatisfeitos com suas tarefas e atual posição na carreira, o interessante neste momento é fazer uma reflexão do que você gostaria de mudar, o que faz sentido para sua vida neste momento e buscar estudar meios de chegar neste patamar desejado. E não se colocar em uma posição de 'empurrar com a barriga' e fazer o mínimo possível dentro das tarefas, conversar com o gestor e mostrar de forma clara e objetiva os fatores que desagrada, é o melhor caminho", finaliza Rebeca Toyama.
Rebeca Toyama, especialista em carreira, traz 5 reflexões para quem já aderiu ou pensa em aderir ao quiet quitting:
1- Quiet quitting te aproxima ou te afasta de seu propósito e potencial?
2- O que impede você de buscar um novo trabalho?
3- Qual imagem ou marca profissional você está construindo com essa postura?
4- Essa conduta tem realmente trazido mais qualidade de vida?
5- Quais os benefícios e custos dessa estratégia a longo prazo para sua vida profissional e pessoal?
Sobre Rebeca Toyama
Rebeca Toyama é fundadora da ACI, empresa signatária do Pacto Global da ONU. Mestre em Psicologia Clínica e Administradora. Especialista em educação corporativa, carreira e bem-estar financeiro. Atua há 20 anos como palestrante, mentora e coach. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT, da Galícia, da Universidade Fenabrave e do Instituto Filantropia. Colaboradora do livro Tratado de Psicologia Transpessoal: perspectivas atuais em psicologia: Volume 2; Coaching Aceleração de Resultados e Coaching para Executivos.
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