O profissional – um dos maiores experts brasileiros em loyalty e comportamento do consumidor – uniu-se a grandes nomes para lançar programa que pretende beneficiar dez milhões de pessoas com melhores oportunidades educacionais
Christiano Ranoya: nova aposta do expert em loyalty é fidelizar o consumidor para promover a educação
Profissional de Marketing por formação, professor universitário por vocação, Christiano Ranoya sempre desejou trabalhar com um projeto grandioso de educação. Nos últimos 30 anos, porém, suas investidas na área focaram-se nas aulas ministradas na ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing, onde lecionou para turmas de graduação, especialmente sobre o tema que mais domina: marketing e relacionamento com clientes.
O profissional, que participou ativamente da criação de grandes programas de fidelização para companhias brasileiras e internacionais renomadas, tem um currículo de peso, sendo responsável pelo desenvolvimento, implementação e gerenciamento de mais de 80 programas de relacionamento, database marketing e fidelidade.
Ranoya é fundador e CEO da Indico, uma martech de loyalty com sede no Brasil e hub de negócios em Portugal, que oferece soluções que abordam desde o gerenciamento de Big Data até o planejamento, entrega e gestão de programas amplos de relacionamento, engajamento e loyalty, considerando toda a jornada do consumidor.
Em meados de 2021, porém, o profissional uniu-se ao já sócio na Indico Luiz Panarelli e a outros profissionais para criarem o PontoE, um novo programa de fidelização. Até aí, não haveria nada de muito novo na trajetória do profissional, se o PontoE não tivesse um objetivo que remeteu Ranoya ao começo dessa história: a promoção da educação.
Para que o projeto – que já será explicado em detalhes – se concretizasse, nomes de peso foram recrutados para formar um grande time: Carol Guedes, fundadora do Quintal de Trocas; Pedro Assumpção, ex-VP do Grupo ABC; Tarek Farahat, investidor e ex-CEO da P&G, e Eduardo Foz, sócio da Cocam.
E o que é o PontoE?
O PontoE é um programa de fidelidade que, por meio de uma plataforma, um app, conecta empresas e consumidores com o propósito voltado exclusivamente à educação.
De forma bastante simples, o consumidor acessa a plataforma, realiza suas compras e, a partir delas, reverte parte do valor consumido em pontos, que nunca expiram. A partir do acúmulo desses pontos, ele pode se programar para trocá-los por cursos, para pagar material escolar/didático/paradidático, para comprar um computador e conseguir realizar um curso online, enfim, para alcançar um objetivo que beneficie sua educação ou a de alguém que ele deseje ajudar.
Diferenciais
Quando Ranoya idealizou o PontoE com seus parceiros, a primeira ideia que teve foi a de modificar nesse programa a estrutura dos programas de fidelidade existentes. E, aqui, ninguém melhor do que ele para explicar essa dinâmica. "Muitas empresas de fidelização lucram a partir do não uso dos pontos distribuídos para o cliente, além de outras estratégias. No PontoE, para que realmente possamos ter um programa que fomente a educação, reduzimos o percentual de ganho da empresa e demos ao consumidor o benefício de os pontos nunca expirarem. Os percentuais de retorno ao cliente também são maiores que nos programas de fidelidade existentes no mercado, para que o consumidor consiga acumular mais pontos", elucida o criador do programa.
Para as empresas parceiras, o PontoE também se faz um programa de fidelização fundamental. "A geração de banco de dados é o primeiro benefício, claro, porque esse é o maior ativo das empresas, atualmente. Mas não é o único. O PontoE foi desenvolvido com o conceito de economia colaborativa e das práticas ESG, podendo ser uma excelente ferramenta para que as empresas ampliem suas metas sociais, ambientais e de governança corporativa", diz Ranoya.
Em que ponto está o PontoE?
O PontoE já está operando. A empresa está captando parceiros para oferecer ao consumidor mais oportunidades de compras dentro do app e tem, como meta, agregar grandes nomes ao grupo. "Para que a educação seja privilegiada, precisamos que as compras do dia a dia sejam realizadas dentro do aplicativo PontoE. Estamos projetando que, em breve, ao ir ao supermercado, abastecer o carro e a moto, pagar a conta de celular, e, por que não?, até as contas das concessionárias de água, luz e gás, o consumidor possa acumular pontos e, assim, tenha acesso o curso de idiomas que não pode pagar; aos livros que precisa para se especializar; ao instrumento que poderá facilitar sua prática acadêmica. Num futuro muito próximo, quem sabe, com a popularização do PontoE, queremos conscientizar a população para a necessidade de um planejamento financeiro para o futuro educacional – um assunto que eu acho fundamental de ser discutido por toda a sociedade".
O consumidor que deseja se cadastrar, gratuitamente, também já pode utilizar o PontoE, tanto pelo sistema Android quanto pelo IOS, bastando baixar o app nas lojas disponíveis nos próprios aparelhos celulares.
O impacto do PontoE na Economia
O PontoE já conta com 500 parceiros, como Casas Bahia, Ponto Frio, Decathlon, Nike, Hering e Rappi.
Segundo Christiano Ranoya, nos próximos três anos, o PontoE tem a meta de impactar 10 milhões de pessoas, movimentando um valor estimado em R$ 3,4 bilhões para despesas com educação. "Para que isso aconteça, serão movimentados R$ 40 bilhões nas empresas parceiras, um volume expressivo de compras. E o consumidor não precisará separar nenhum valor de seu cotidiano para melhorar sua relação com a educação, ele necessitará apenas consumir dentro do app. É essa a ideia que levaremos a ele", finaliza.