Pesquisadores concluíram que ônibus e hospitais públicos são os piores avaliados pela população
O serviço público é caracterizado pelo trabalho prestado pelo governo às pessoas que vivem dentro de sua jurisdição. E com a finalidade de analisar a qualidade desses postos, o grupo ObservaDF, que é vinculado ao Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília, realizou um novo estudo com uma amostra da população do Distrito Federal, que avaliou os serviços públicos da capital.
Em vários momentos da nossa vida temos contato com os servidores públicos que trabalham diretamente na implementação das políticas públicas. Portanto, a fim de ter uma ideia sobre como o Estado funciona, é preciso de avaliações da população sobre a qualidade dos serviços públicos e saber qual é a cara do Estado que as pessoas veem.
A começar pela saúde pública, o grupo analisou tanto as organizações, como Unidades Básicas de Saúde e hospitais públicos, quanto os profissionais que nestes trabalham. A avaliação dos servidores públicos – pessoas – são sempre mais positivas do que das organizações. A insatisfação quanto às UBS e principalmente hospitais é nítida, pois a maioria da população avalia negativamente essas organizações.
Já na área de educação, as avaliações positivas são sempre superiores às negativas. Escolas, creches, professores e diretores são todos igualmente bem avaliados. É interessante destacar que as comparações entre a atuação de diretores e professores nas atividades remotas e presenciais são bastante parecidas, mas sempre mais positivas no presencial.
O tema abordado na pesquisa é o da mobilidade urbana. As avaliações dos ônibus são extremamente ruins, sendo que 52,8% da população os classifica como ruins - 33% desses consideram como péssimos.
Por último e não menos importante, o estudo demonstrou que existe clara diferença entre homens e mulheres nas suas percepções sobre segurança pública. As mulheres se sentem mais inseguras e têm mais medo ao andar nas ruas do que os homens entrevistados. Elas se declaram mais preocupadas em andar na rua ou no transporte público, temendo violência e roubo.
O estudo na íntegra já está disponível no site do ObservaDF.
ObservaDF
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