Se tem um político em Goiás que gosta de enganar seus eleitores e agir conforme o seu interesse e conveniência política, esse se chama Ronaldo Caiado, filiado ao recém-criado União Brasil
O apadrinhado do 'coroné' Caiado foi vice de Perillo de 2011 a 2018. Ou seja, o atual governador de Goiás também fez parte da gestão marconista que ele próprio acusa ter assaltado os cofres públicos do estado.
O rompimento real com o grupo político de Perillo só veio ocorrer no último governo do tucano quando Caiado, exercendo o mandato de senador, tentou a sorte e se candidatou para o Palácio das Esmeraldas em 2018 vencendo inclusive seu indicado, o então governador José Eliton que concorreu pelo PSDB.
Portanto, quando ouvir o governador Caiado falar em seu discurso que o governo do tucano Marconi Perillo foi corrupto e roubou Goiás é bom lembrar que ele estava lá. O 'coroné' Caiado tinha cargos e exerceu uma certa influência camuflada em praticamente todos os governos marconistas por meio de seus indicados.
Caiado é o típico do político que age de acordo com seus interesses pessoais. Enquanto ele foi aliado de Marconi, o governador se dizia inimigo dos emedebistas Maguito Vilela e Íris Rezende e os atacava. Hoje, ele faz o mesmo com Perillo.
Quando abandonou Perillo, Ronaldo Caiado conseguiu se aproximar dos dois ex-governadores. Como ambos faleceram, ele já trouxe os filhos para perto de si. Com certeza, vai querer se valer da imagem dos emedebistas durante a campanha e é capaz de dizer que nunca falou mal deles. Ele sabe atuar muito bem diante das câmeras e de uma plateia.
O jeito Caiado de fazer política deixa claro que o compromisso dele não é com o povo goiano, mas consigo mesmo. O que importa para o 'coroné' é estar no poder, custe o que custar.
Fotos: Facebook.
Atual governador do estado, Caiado foi um dos entusiastas da campanha do então deputado federal, Marconi Perillo, do PSDB, para governador em 1998. Naquela época, Ronaldo Caiado anunciava aos seus eleitores que um 'Tempo Novo' estava surgindo em Goiás com Marconi Perillo. Por onde passava, o goiano com fama de 'coroné' dizia: – Goiás vai ter um governador sério e competente.
Atual governador do estado, Caiado foi um dos entusiastas da campanha do então deputado federal, Marconi Perillo, do PSDB, para governador em 1998. Naquela época, Ronaldo Caiado anunciava aos seus eleitores que um 'Tempo Novo' estava surgindo em Goiás com Marconi Perillo. Por onde passava, o goiano com fama de 'coroné' dizia: – Goiás vai ter um governador sério e competente.
Foto: Facebook.
Em 1998, Caiado concorreu para deputado federal e pediu votos para Marconi contra Iris Rezende, do MDB. Ambos se elegeram.
Ronaldo Caiado também marchou com Marconi na sua reeleição em 2002. O então deputado tinha muita moral nos governos marconistas. Ele pedia e o tucano atendia. No Congresso, Caiado era uma das vozes de Perillo.
Já nas eleições de 2006, Caiado fingiu que rompeu com Marconi e não apoiou Alcides Rodrigues, vice de Perillo, só porque o extinto PFL tinha um candidato ao governo, o então senador Demóstenes Torres.
Na disputa eleitoral daquele ano, o candidato à reeleição para federal Ronaldo Caiado encenava que apoiava Demóstenes fazendo cara de paisagem para não atrapalhar Alcides. Resultado, o senador do PFL ficou em 3º lugar obtendo pífios 3,5% dos votos para governador e Caiado, obviamente, foi reeleito.
Porém, foi em 2010 que Ronaldo Caiado e Marconi Perillo firmaram uma aliança que os aproximou mais ainda. Caiado foi quem indicou o vice da chapa de Perillo, José Eliton, que era filiado ao então Democratas.
Em 1998, Caiado concorreu para deputado federal e pediu votos para Marconi contra Iris Rezende, do MDB. Ambos se elegeram.
Ronaldo Caiado também marchou com Marconi na sua reeleição em 2002. O então deputado tinha muita moral nos governos marconistas. Ele pedia e o tucano atendia. No Congresso, Caiado era uma das vozes de Perillo.
Já nas eleições de 2006, Caiado fingiu que rompeu com Marconi e não apoiou Alcides Rodrigues, vice de Perillo, só porque o extinto PFL tinha um candidato ao governo, o então senador Demóstenes Torres.
Na disputa eleitoral daquele ano, o candidato à reeleição para federal Ronaldo Caiado encenava que apoiava Demóstenes fazendo cara de paisagem para não atrapalhar Alcides. Resultado, o senador do PFL ficou em 3º lugar obtendo pífios 3,5% dos votos para governador e Caiado, obviamente, foi reeleito.
Porém, foi em 2010 que Ronaldo Caiado e Marconi Perillo firmaram uma aliança que os aproximou mais ainda. Caiado foi quem indicou o vice da chapa de Perillo, José Eliton, que era filiado ao então Democratas.
Foto: Facebook.
O apadrinhado do 'coroné' Caiado foi vice de Perillo de 2011 a 2018. Ou seja, o atual governador de Goiás também fez parte da gestão marconista que ele próprio acusa ter assaltado os cofres públicos do estado.
O rompimento real com o grupo político de Perillo só veio ocorrer no último governo do tucano quando Caiado, exercendo o mandato de senador, tentou a sorte e se candidatou para o Palácio das Esmeraldas em 2018 vencendo inclusive seu indicado, o então governador José Eliton que concorreu pelo PSDB.
Portanto, quando ouvir o governador Caiado falar em seu discurso que o governo do tucano Marconi Perillo foi corrupto e roubou Goiás é bom lembrar que ele estava lá. O 'coroné' Caiado tinha cargos e exerceu uma certa influência camuflada em praticamente todos os governos marconistas por meio de seus indicados.
Caiado é o típico do político que age de acordo com seus interesses pessoais. Enquanto ele foi aliado de Marconi, o governador se dizia inimigo dos emedebistas Maguito Vilela e Íris Rezende e os atacava. Hoje, ele faz o mesmo com Perillo.
Quando abandonou Perillo, Ronaldo Caiado conseguiu se aproximar dos dois ex-governadores. Como ambos faleceram, ele já trouxe os filhos para perto de si. Com certeza, vai querer se valer da imagem dos emedebistas durante a campanha e é capaz de dizer que nunca falou mal deles. Ele sabe atuar muito bem diante das câmeras e de uma plateia.
O jeito Caiado de fazer política deixa claro que o compromisso dele não é com o povo goiano, mas consigo mesmo. O que importa para o 'coroné' é estar no poder, custe o que custar.