Ceilândia 50 anos, a região mais populosa do DF faz aniversário no sábado, veja as principais curiosidades. Cidade foi criada no dia 27 de março de 1971. O nome une sigla CEI ao sufixo lândia, que significa 'terra', em inglês. Ceilândia também é o reduto da nova classe média
Foto: Madaria Oliveira.
Por causa da pandemia de Covid-19, não há eventos previstos para a comemoração do dia. Entretanto, o Blog do PAULO MELO decidiu celebrar o cinquentenário com uma série de reportagens que resgata memórias de empreendedores, trabalhadores e artistas que abraçaram a região como o lugar para realizar os sonhos.
No final dos anos 1960, a realidade da população do Distrito Federal era bem diferente do que os idealizadores de Brasília imaginavam, com cerca de 20% dos habitantes morando em ocupações irregulares, sem uma infraestrutura básica para a sobrevivência. Para combater essa situação, o governador Hélio Prates criou a Campanha de Erradicação de Invasões (CEI), o primeiro projeto de erradicação de favelas do DF.
Comandada pela primeira-dama Vera Silveira, a CEI começou a atuar em 1969 e conseguiu demarcar 18 mil lotes em uma área de 200 mil metros quadrados ao norte de Taguatinga. Para lá seriam transferidos moradores das favelas da Vila do IAPI, Vila Tenório, Vila Esperança, Vila Bernardo Sayão e Morro do Querosene.
A região administrativa foi criada em 1971. A cidade surgiu da Campanha de Erradicação das Invasões (CEI), depois que o então governador Hélio Prates da Silveira percebeu que a existência de áreas irregulares era um dos maiores problemas sociais do DF.
De acordo com o governo da época, com apenas nove anos de existência, Brasília já tinha 79.128 pessoas em favelas. Esses moradores representavam 16% da população da nova capital do país – que tinha 500 mil habitantes.
Com intuito de abrigar essa parcela da população que vivia em áreas irregulares, foi criada a região administrativa IX, conhecida como Ceilândia. O nome une a sigla CEI ao sufixo lândia, que significa "terra", "terreno", "lugar" (de "land", em inglês).
Após ser ocupada pela primeira vez, Ceilândia não parou de receber pessoas. A região é a casa para mais de 470 mil ceilandenses, segundo dados da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan).
Por abrigar tanta gente, a região já chegou a alcançar o 43º lugar no ranking de cidade mais populosa do país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Comandada pela primeira-dama Vera Silveira, a CEI começou a atuar em 1969 e conseguiu demarcar 18 mil lotes em uma área de 200 mil metros quadrados ao norte de Taguatinga. Para lá seriam transferidos moradores das favelas da Vila do IAPI, Vila Tenório, Vila Esperança, Vila Bernardo Sayão e Morro do Querosene.
A região administrativa foi criada em 1971. A cidade surgiu da Campanha de Erradicação das Invasões (CEI), depois que o então governador Hélio Prates da Silveira percebeu que a existência de áreas irregulares era um dos maiores problemas sociais do DF.
De acordo com o governo da época, com apenas nove anos de existência, Brasília já tinha 79.128 pessoas em favelas. Esses moradores representavam 16% da população da nova capital do país – que tinha 500 mil habitantes.
Com intuito de abrigar essa parcela da população que vivia em áreas irregulares, foi criada a região administrativa IX, conhecida como Ceilândia. O nome une a sigla CEI ao sufixo lândia, que significa "terra", "terreno", "lugar" (de "land", em inglês).
Após ser ocupada pela primeira vez, Ceilândia não parou de receber pessoas. A região é a casa para mais de 470 mil ceilandenses, segundo dados da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan).
Por abrigar tanta gente, a região já chegou a alcançar o 43º lugar no ranking de cidade mais populosa do país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O local escolhido para os parabéns foi o Centro Cultural, na QNN 13, em Ceilândia Norte. O espaço foi contemplado com pintura externa realizada por equipes da administração regional.
O administrador de Ceilândia, Marcelo Piauí, diz que a iniciativa de revitalizar o local é proporcionar aos moradores um espaço importante para a educação e cultura do ceilandense. "Centenas de pessoas antes da pandemia, usavam o complexo todos os dias, seja para estudar ou participar de eventos de entretenimento. Esse é nosso presente para à comunidade de Ceilândia!", ressaltou Marcelo Piauí.
O gerente de Cultura da R.A, Márcio Nunes, explicou que a iniciativa de revitalização do complexo produz uma mudança positiva não só aos usuários do espaço, mas em toda à comunidade. "A iniciativa além de deixar um local agradável para os usuários, também é resgatar o local como um ponto de encontro da diversidade cultural da cidade, além do espaço abrigar diversos projetos culturais", enfatizou o gerente de cultura.
Devido à pandemia e em respeito a todas as vítimas da covid 19 e seus familiares, neste ano não haverá festividades no aniversário de Ceilândia.
O presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), Rafael Prudente (MDB), ao ser perguntado pelo portal qual o melhor presente que Ceilândia merece pelos seus 50 anos, afirmou que "não só para Ceilândia, mas para toda a população do DF e do Brasil inteiro, é o acesso à vacinação o mais breve possível, de forma a possibilitar a volta à normalidade".
Ele lamentou que parte da população esteja proibida de trabalhar, de sair às ruas, de exercer seu livre arbítrio e que é preciso voltar à rotina diária.
Quanto à Ceilândia, pela qual Prudente tem carinho especial, ele lembra que é a cidade que recepcionou todas as pessoas do Brasil e também as que vieram construir Brasília.
"Cidade que acolhe pessoas de estados do sul, do Piauí, do Maranhão, do Amazonas, do Pará, de Minas Gerais, de São Paulo, praticamente de todas as unidades da Federação, em busca de dias melhores na Capital da República. Onde a gente encontra um pouquinho de tudo e de todo o Brasil", ponderou Prudente.
Segundo o presidente da CLDF, os distritais não têm poupado esforços para levar recursos para Ceilândia por meio das emendas parlamentares. Prudente vê na cidade o desenvolvimento de um comércio muito forte. Em 2021, uma análise do que poderá ser feito a mais pela cidade será priorizada, de acordo com o deputado distrital, depois da aprovação do Refis para que as empresas pudessem honrar seus compromissos junto ao governo e diminuir suas dívidas.
Ele lamentou que parte da população esteja proibida de trabalhar, de sair às ruas, de exercer seu livre arbítrio e que é preciso voltar à rotina diária.
Quanto à Ceilândia, pela qual Prudente tem carinho especial, ele lembra que é a cidade que recepcionou todas as pessoas do Brasil e também as que vieram construir Brasília.
"Cidade que acolhe pessoas de estados do sul, do Piauí, do Maranhão, do Amazonas, do Pará, de Minas Gerais, de São Paulo, praticamente de todas as unidades da Federação, em busca de dias melhores na Capital da República. Onde a gente encontra um pouquinho de tudo e de todo o Brasil", ponderou Prudente.
Segundo o presidente da CLDF, os distritais não têm poupado esforços para levar recursos para Ceilândia por meio das emendas parlamentares. Prudente vê na cidade o desenvolvimento de um comércio muito forte. Em 2021, uma análise do que poderá ser feito a mais pela cidade será priorizada, de acordo com o deputado distrital, depois da aprovação do Refis para que as empresas pudessem honrar seus compromissos junto ao governo e diminuir suas dívidas.
Ibaneis também comentou que a cidade recebeu nos últimos dias um mutirão de melhorias, para comemorar o seu aniversário. "Foi realizada operação Tapa Buraco, limpeza de terrenos públicos, poda de árvores, desobstrução de bocas de lobo e recuperação de estradas rurais. Cerca de 12 toneladas de massa asfáltica foram utilizadas em ruas e avenidas e houve a remoção de mais de 86 toneladas de lixo e entulho da cidade. Mas antes mesmo desse momento de celebração, já vínhamos investindo fortemente na rede de saúde pública da Ceilândia. Já fizemos dois hospitais – um acoplado ao HRC e o futuro Hospital Materno-Infantil – e estamos construindo uma nova UPA e uma nova Unidade Básica de Saúde, depois de ter feito uma ampla reforma na outra. Também estamos fazendo um grande trabalho de recuperação de espaços públicos, que agora vai chegar à avenida Hélio Prates, que será inteiramente reformada, além de uma ampla revitalização da feira central. Isso além do Túnel de Taguatinga, que vai facilitar a vida do motorista e levar conforto para toda a população".
"Ainda este ano vamos entregar a Área de Desenvolvimento Econômico (ADE) da Ceilândia, com espaços urbanizados e até uma subestação de energia. Isso vai possibilitar que grandes empresas se instalem na cidade, criando empregos de melhor qualidade e mudando a matriz econômica, principalmente com indústrias limpas. Parabéns, Ceilândia! Vamos continuar a trabalhar muito por dias cada vez melhores para cada moradora e morador dessa cidade pujante que está diante de uma transformação econômica forte", concluiu Ibaneis Rocha.
Ceilândia é famosa por ser berço dos nordestinos na capital do país. Na cidade, alguns pontos turísticos carregam os traços desse povo, como a Casa do Cantador – que foi desenhada pelo arquiteto Oscar Niemeyer – e a Feira Central, que vende comidas típicas do Nordeste.
Outro ponto turístico da cidade é a Caixa D'água de 27 metros de altura. Ela chama a atenção de quem passa na avenida Hélio Prates, pois tem um formato diferente para um reservatório. Inaugurada em 1974 – no mesmo local onde foi lançada a pedra fundamental de Ceilândia – a caixa d'água continua funcionando sob responsabilidade da Caesb, com capacidade para 500 metros cúbicos de água.
A construção foi tombada pela Secretaria de Cultura em 2013 como um reconhecimento dos primeiros habitantes e da construção da região. Durante as obras foram necessários 1,3 mil sacos de cimento, meia tonelada de ferro armado e uma tonelada de brita.
Curiosidades
Além da diversidade cultural e importância econômica, Ceilândia reúne uma série de curiosidades e fatos inusitados. Em outubro de 2020, um vídeo viralizou nas redes sociais e fez muita gente acreditar que um "lobisomem" havia sido visto na região. A criatura mística que foi filmada era, na verdade, de um homem adestrando um cachorro da raça rottweiler.
"Não era um lobisomem não. Era um cara que sempre está por aqui adestrando um cachorro", disse o morador, o instalador de som automotivo Leandro Figueiredo, de 32 anos, que desmentiu o boato.
Placa de referência para o loteamento da CEI
O nome CEI ficava em uma placa que servia de referência para quem chegava ao loteamento. E tornou-se tão popular, que terminou por batizar uma nova cidade: Ceilândia, oficialmente criada no dia 27 de março de 1971, data em que as primeiras famílias começaram a transferência para o local.
Já a caixa d' água, símbolo da cidade, foi inaugurada no dia do terceiro aniversário de Ceilândia, 27 de março de 1974, tornando-se imediatamente um ponto de referência da cidade que funciona até hoje.
Inauguração da caixa d' água em 1974
Com o passar dos anos e a quantidade crescente de moradores, novas áreas foram sendo criadas em Ceilândia. Em 1976, foi inaugurada a QNO (Quadra Norte "O") e, em 1977, o Núcleo Guariroba, situado em Ceilândia Sul. Depois foi a vez dos Setores "P" Norte e "P" Sul (1979). Em 1985, foi expandido o Setor "O", em 1988 houve o acréscimo do Setor "N", em 1989, a QNQ e, em 1992, o Setor "R".
Parada de ônibus em 1978
Atualmente, Ceilândia conta com 400 mil habitantes e é a região administrativa com o maior número de nordestinos e o maior número de comerciários do DF. Outra peculiaridade é ser a única cidade do Distrito Federal, fora do Plano Piloto, a ter uma obra de Oscar Niemeyer: a Casa do Cantador, inaugurada no dia 9 de novembro de 1986.
Outro ponto turístico da cidade é a Caixa D'água de 27 metros de altura. Ela chama a atenção de quem passa na avenida Hélio Prates, pois tem um formato diferente para um reservatório. Inaugurada em 1974 – no mesmo local onde foi lançada a pedra fundamental de Ceilândia – a caixa d'água continua funcionando sob responsabilidade da Caesb, com capacidade para 500 metros cúbicos de água.
A construção foi tombada pela Secretaria de Cultura em 2013 como um reconhecimento dos primeiros habitantes e da construção da região. Durante as obras foram necessários 1,3 mil sacos de cimento, meia tonelada de ferro armado e uma tonelada de brita.
Curiosidades
Além da diversidade cultural e importância econômica, Ceilândia reúne uma série de curiosidades e fatos inusitados. Em outubro de 2020, um vídeo viralizou nas redes sociais e fez muita gente acreditar que um "lobisomem" havia sido visto na região. A criatura mística que foi filmada era, na verdade, de um homem adestrando um cachorro da raça rottweiler.
"Não era um lobisomem não. Era um cara que sempre está por aqui adestrando um cachorro", disse o morador, o instalador de som automotivo Leandro Figueiredo, de 32 anos, que desmentiu o boato.
Placa de referência para o loteamento da CEI
O nome CEI ficava em uma placa que servia de referência para quem chegava ao loteamento. E tornou-se tão popular, que terminou por batizar uma nova cidade: Ceilândia, oficialmente criada no dia 27 de março de 1971, data em que as primeiras famílias começaram a transferência para o local.
Já a caixa d' água, símbolo da cidade, foi inaugurada no dia do terceiro aniversário de Ceilândia, 27 de março de 1974, tornando-se imediatamente um ponto de referência da cidade que funciona até hoje.
Inauguração da caixa d' água em 1974
Com o passar dos anos e a quantidade crescente de moradores, novas áreas foram sendo criadas em Ceilândia. Em 1976, foi inaugurada a QNO (Quadra Norte "O") e, em 1977, o Núcleo Guariroba, situado em Ceilândia Sul. Depois foi a vez dos Setores "P" Norte e "P" Sul (1979). Em 1985, foi expandido o Setor "O", em 1988 houve o acréscimo do Setor "N", em 1989, a QNQ e, em 1992, o Setor "R".
Parada de ônibus em 1978
Atualmente, Ceilândia conta com 400 mil habitantes e é a região administrativa com o maior número de nordestinos e o maior número de comerciários do DF. Outra peculiaridade é ser a única cidade do Distrito Federal, fora do Plano Piloto, a ter uma obra de Oscar Niemeyer: a Casa do Cantador, inaugurada no dia 9 de novembro de 1986.
A Casa do Cantador é um dos maiores centros de cultura nordestina do DF
Ceilândia é a localidade do Distrito Federal com a maior densidade urbana. Criada há cinquenta anos para resolver problemas de distribuição populacional, a Região Administrativa possui atualmente quase 430 mil habitantes. Os números, de 2021, são da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PNAD) da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan).
Mais da metade da população é natural do próprio Distrito Federal e mora na Ceilândia há 15 anos ou mais. Dos que vieram de outros estados brasileiros, a maioria é do Piauí (7,2%), 6,9% são de Minas Gerais e 6,1%, de Goiás.
Pesquisa da Codeplan revela que nos últimos anos a Região Administrativa registrou ganhos na área social. Houve uma duplicação da proporção de moradores com nível superior, um aumento no número de acesso a computador e melhorias na condição dos 120.071 domicílios. A totalidade possui abastecimento de água, 90% estão ligados aos serviços de esgoto e 99,4% têm coleta de lixo.
A renda domiciliar média da população é da ordem de R$ 6.407, e a renda per capita é de R$ 1.604. Ceilândia possui dinamismo próprio e oferece um terço dos postos de trabalho aos seus moradores.
Mesmo não estando entre as maiores rendas per capita do DF, a cidade é lugar de oportunidades para quem quer investir e empreender, sendo hoje reduto da classe C. Não por acaso, grandes empresas, como a Rede Extra de Supermercados (Grupo Pão de Açúcar), instalaram-se na cidade. Sete feiras permanentes, entre elas a criada para atender os vendedores ambulantes, também marcam presença. A Feira Central, a mais tradicional, conta com 460 boxes.
Ceilândia tem o maior número de comerciários do DF, totalizando 120 mil. Segundo a Associação Comercial de Ceilândia (Acic), lojas, escritórios de advocacia, cabeleireiros e cartórios representam a maior parte da economia da cidade, com 7,8 mil estabelecimentos do tipo. Entre os moradores que trabalham, um terço atua no comércio, e 23,1%, na área de serviços em geral e outras atividades.
O comércio recebeu investimentos do governo do DF. Nos últimos dois anos foram aplicados mais de R$ 250 milhões em obras de infraestrutura, como asfalto, saneamento, água, luz, esgoto, iluminação, calçadas e meio-fios, principalmente no Setor Industrial e na Área de Desenvolvimento Econômico (ADE).
O parque industrial tem 1,3 mil empresas – outras cem estão em fase de implantação –, sendo a maior parte constituída de fábricas de pré-moldados, alimentos e móveis, de acordo com a Federação das Indústrias de Brasília (Fibra).
Ceilândia é a localidade do Distrito Federal com a maior densidade urbana. Criada há cinquenta anos para resolver problemas de distribuição populacional, a Região Administrativa possui atualmente quase 430 mil habitantes. Os números, de 2021, são da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PNAD) da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan).
Mais da metade da população é natural do próprio Distrito Federal e mora na Ceilândia há 15 anos ou mais. Dos que vieram de outros estados brasileiros, a maioria é do Piauí (7,2%), 6,9% são de Minas Gerais e 6,1%, de Goiás.
Pesquisa da Codeplan revela que nos últimos anos a Região Administrativa registrou ganhos na área social. Houve uma duplicação da proporção de moradores com nível superior, um aumento no número de acesso a computador e melhorias na condição dos 120.071 domicílios. A totalidade possui abastecimento de água, 90% estão ligados aos serviços de esgoto e 99,4% têm coleta de lixo.
A renda domiciliar média da população é da ordem de R$ 6.407, e a renda per capita é de R$ 1.604. Ceilândia possui dinamismo próprio e oferece um terço dos postos de trabalho aos seus moradores.
Mesmo não estando entre as maiores rendas per capita do DF, a cidade é lugar de oportunidades para quem quer investir e empreender, sendo hoje reduto da classe C. Não por acaso, grandes empresas, como a Rede Extra de Supermercados (Grupo Pão de Açúcar), instalaram-se na cidade. Sete feiras permanentes, entre elas a criada para atender os vendedores ambulantes, também marcam presença. A Feira Central, a mais tradicional, conta com 460 boxes.
Ceilândia tem o maior número de comerciários do DF, totalizando 120 mil. Segundo a Associação Comercial de Ceilândia (Acic), lojas, escritórios de advocacia, cabeleireiros e cartórios representam a maior parte da economia da cidade, com 7,8 mil estabelecimentos do tipo. Entre os moradores que trabalham, um terço atua no comércio, e 23,1%, na área de serviços em geral e outras atividades.
O comércio recebeu investimentos do governo do DF. Nos últimos dois anos foram aplicados mais de R$ 250 milhões em obras de infraestrutura, como asfalto, saneamento, água, luz, esgoto, iluminação, calçadas e meio-fios, principalmente no Setor Industrial e na Área de Desenvolvimento Econômico (ADE).
O parque industrial tem 1,3 mil empresas – outras cem estão em fase de implantação –, sendo a maior parte constituída de fábricas de pré-moldados, alimentos e móveis, de acordo com a Federação das Indústrias de Brasília (Fibra).
A cidade possui hotéis de grandes redes nacionais, dois shoppings, um campus do Instituto de Ensino Superior de Brasília (Iesb) e um da Universidade de Brasília (UnB), com cinco cursos na área de saúde. Tem também a DF-459, que permitirá o acesso à BR-060, via Goiânia-São Paulo, e ligará Ceilândia a Taguatinga e Samambaia. A cidade é cortada por cinco estações de metrô.
Ceilândia expressa suas raízes culturais por meio de festas tradicionais, movimentos e pontos tradicionais de cultura. As manifestações que ali se fixaram, desde a transferência da capital, se fazem presentes na rotina da cidade. Ao longo de sua história a cidade consolidou e expandiu celebrações regionais.
No Bloco Carnavalesco Menino de Ceilândia desfilam bonecos gigantes com pernas de pau ao som do frevo, resgatando a cultura pernambucana pelas ruas da cidade. A Escola de Samba Águia Imperial é a responsável por representar a região nos carnavais do DF. A cidade também conta com seu clube de futebol: a Sociedade Atlética Ceilandense, fundada em 1977.
Ceilândia congrega um Centro Interescolar de Línguas; dois CAICs; 99 escolas públicas; um hospital regional; duas UPAs; 1 hospital de campanha; 15 centros de saúde; o 4º Grupamento de Bombeiros Militar (GBM); uma Delegacia de Polícia Civil (24ª DP); um Batalhão da Polícia Militar (8ª BPM); um Centro Cultural, composto de uma biblioteca, um auditório e salas multiuso; um restaurante comunitário; dois Parques Ecológicos, 40 Pontos de Encontro Comunitário; duas Vila Olímpicas; um Tribunal Regional de Justiça; um Fórum; quatro cartórios; nove feiras permanentes e uma feira de artesanato.
A área urbana é de 29,10 km• e está subdividida nos seguintes setores: Ceilândia Centro, Ceilândia Sul, Ceilândia Norte, P Sul, P Norte, Setor O, Expansão do Setor O, QNQ, QNR, Setores de Indústria e de Materiais de Construção e parte do Incra (área rural da região administrativa) e setor Privê. A Região Administrativa IX está situada a 26 quilômetros da capital.
Arte e grafite
Os grafiteiros de Ceilândia Elom Cordeiro e Rivas Alves se uniram para homenagear a cidade com a pintura de um painel de cores vibrante no muro externo da administração da cidade.
Para Rivas a iniciativa além de presentear a cidade, também é uma forma de contribuir e embelezar um espaço público dentro da cidade. " Essa ação de entregar um painel à comunidade de Ceilândia é retribuir e reconhecer a importância da região na formação de todos os artistas da cidade. Parabéns Ceilândia", diz o artista.
A dona de casa Maria do Socorro, de 51 anos, conta que diariamente circula pelo local e que a intervenção artística deixou um ambiente mais acolhedor e colorido. "Realmente a pintura é de encher os olhos! Estou encantada com a pintura muito linda, além de contribuir para manter a conservação dos espaços públicos de Ceilândia", diz a moradora de Ceilândia.
Para Rivas a iniciativa além de presentear a cidade, também é uma forma de contribuir e embelezar um espaço público dentro da cidade. " Essa ação de entregar um painel à comunidade de Ceilândia é retribuir e reconhecer a importância da região na formação de todos os artistas da cidade. Parabéns Ceilândia", diz o artista.
A dona de casa Maria do Socorro, de 51 anos, conta que diariamente circula pelo local e que a intervenção artística deixou um ambiente mais acolhedor e colorido. "Realmente a pintura é de encher os olhos! Estou encantada com a pintura muito linda, além de contribuir para manter a conservação dos espaços públicos de Ceilândia", diz a moradora de Ceilândia.
Administração Regional:Administração Regional: QNM 13, Área Especial
Ceilândia Sul-DF, CEP: 72720-642
Administrador Regional: Marcelo Martins da Cunha (Marcelo Piauí)
Telefone: (61) 3471-9877/ 3471-9876
E-mail: gab@ceilandia.df.gov.br
Site: www.ceilandia.df.gov.br